Provas de aferição e o dever moral de errar
Decorrem presentemente as Provas de Aferição que, segundo o Ministério da Educação “visam avaliar o modo como os objectivos e as competências essenciais de cada ciclo estão a ser alcançados pelo sistema de ensino.”
Com base nestes objectivos aplicam-se provas que não contam para a nota individual do aluno, mas sim para aferir da qualidade do sistema, da escola e em ultima instância, do professor. Concordo perfeitamente com os dirigentes do Ministério que pretendem separar a avaliação do aluno da avaliação do sistema. São, de facto, coisas diferentes.Só não concordo é com o método. È diferente perguntar a um aluno o que é que ele sabe ou (como queremos avaliar) o que é que ele aprendeu na escola.
Assim, todo o aluno que tem explicações, cursos extracurriculares de línguas ou que por iniciativa própria aprendeu alguma coisa deve, sob pena de estar a contribuir para o enviesamento das estatísticas, esquecer tudo o que aprendeu fora da escola!
Tal não sendo possível, os nossos jovens têm o dever moral de, mesmo sabendo, errar em todas as matérias que tenham apreendido fora da escola!
A todos eles o meu bem-haja por suportarem mais este esforço suplementar a que são sujeitos pela tutela!
Posted by JooGoo
terça-feira, maio 29, 2007
Etiquetas: Revista de Imprensa
2 Comments:
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Joogoo no seu melhor!
Excelente ironia na leitura do que se passa à nossa volta.
Contudo, Joogoo devemos excusar-nos de conclusões precipitadas sobre uma 1ª leitura dos factos porque se não somos idiotas os outros (k nos kerem comer por lorpas) também não. Não menosprezemos a sua inteligência maquiavélica. Falam-nos de "Avaliação" destes e daqueles mas provavelmente nem é com a avaliação que estão preocupados mas sim com a economia e controlo, digo eu...
Os seus comentários foram os melhores que passaram pelo meu blog!
Estou contente que volte! =)
se não conta para nota... os putos q s baldem