Do trabalho doméstico
Findas as férias, dei por mim a pensar naqueles trabalhadores e trabalhadoras que a elas não têm direito. Naqueles e naquelas que não gozam férias, feriados ou fins-de-semana e que não têm direito a 13º mês, subsidio de férias, doença nem (para o caso) ordenado!
Estou a falar, como já devem ter percebido, das domésticas! e dos domésticos (que não sou cá de descriminações).
Como em quase todas as actividades, também nas lides caseiras se fazem sentir as mudanças trazidas pelos ventos da modernidade, geralmente associados a uns quantos choques (e pancadas) tecnológicos(as).
Se a nossas mães cozinharam em fogões de lenha e, mais tarde, em fogões a gás, as nossas mulheres usam placas de indução, micro-ondas e fornos com limpeza pirolítica!
Se as nossas mães cozinharam em panelas de ferro, mais tarde substituídas por inox, as nossas mulheres usam recipientes com fundo termodifusor, termómetro, pegas em baquelite e revestidos a material anti-aderentes que, segundo a publicidade, se limpa com uma simples passagem de um papel de cozinha!
Se as nossas mães lavaram roupa à mão e depois a passaram com um ferro a carvão, mais tarde substituído por um eléctrico, as nossas mulheres têm máquina de lavar e secar roupa e passam-na com modernos ferros com caldeira e fundo super-deslizante que, segundo a publicidade, escorrega melhor que uma loira fresquinha numa tarde quente de verão.
Se as nossas mães criticavam os nosso pais por não serem capazes de passar uma camisa, mudar uma fralda ou cozer um ovo, a generalidade dos maridos modernos sabe dar uma mão na cozinha, sabe dar banho ao puto, trocar-lhe a fralda, preparar e dar-lhe a papa ou biberão.
Ora, se assim é, porque é que as queixas das nossas mulheres são as mesmas das nossa (e delas) mães?!
Porque aprenderam com elas, talvez…
Estou a falar, como já devem ter percebido, das domésticas! e dos domésticos (que não sou cá de descriminações).
Como em quase todas as actividades, também nas lides caseiras se fazem sentir as mudanças trazidas pelos ventos da modernidade, geralmente associados a uns quantos choques (e pancadas) tecnológicos(as).
Se a nossas mães cozinharam em fogões de lenha e, mais tarde, em fogões a gás, as nossas mulheres usam placas de indução, micro-ondas e fornos com limpeza pirolítica!
Se as nossas mães cozinharam em panelas de ferro, mais tarde substituídas por inox, as nossas mulheres usam recipientes com fundo termodifusor, termómetro, pegas em baquelite e revestidos a material anti-aderentes que, segundo a publicidade, se limpa com uma simples passagem de um papel de cozinha!
Se as nossas mães lavaram roupa à mão e depois a passaram com um ferro a carvão, mais tarde substituído por um eléctrico, as nossas mulheres têm máquina de lavar e secar roupa e passam-na com modernos ferros com caldeira e fundo super-deslizante que, segundo a publicidade, escorrega melhor que uma loira fresquinha numa tarde quente de verão.
Se as nossas mães criticavam os nosso pais por não serem capazes de passar uma camisa, mudar uma fralda ou cozer um ovo, a generalidade dos maridos modernos sabe dar uma mão na cozinha, sabe dar banho ao puto, trocar-lhe a fralda, preparar e dar-lhe a papa ou biberão.
Ora, se assim é, porque é que as queixas das nossas mulheres são as mesmas das nossa (e delas) mães?!
Porque aprenderam com elas, talvez…
Posted by JooGoo
segunda-feira, agosto 27, 2007
Etiquetas: Eles e Elas
6 Comments:
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"Se as nossas mães criticavam os nosso país por não serem..."
Abraço.
Obrigado Ângelo
no principio estavas quase a induzir-me a erro... não foi das domésticas q m lembrei!!!
mas eu dou-te a resposta à tua pertinente pergunta...
PK VCS HOMENS CONTINUAM TÃO IMPRESTÁVEIS COMO ANTES
lol
beijocas
Bem, não me parece que os homens, assim como as mulheres, sejam imprestáveis.
Alguma utilidades terão, caso contrário a Peste não seria casada!
O que a Peste precisa é de procurar novas aplicações para o seu marido e verá que encontrará alguma coisa em que ele é realmente bom… :)
JooGoo