Assinalou-se a 11 de Julho o Dia Mundial da População.

As estatísticas demográficas saltaram para as páginas dos jornais (como nesta notícia do Jornal Público), dando conta de uma quebra na natalidade de 4100 bebés em 2006, face ao ano anterior.

Bem escrita, como é apanágio desse jornal, a peça vai fazendo um pequeno historial da evolução das taxas de natalidade e fertilidade em Portugal e a sua comparação com o que se passa “lá fora”.

Alarmante, esta queda do número de nascimentos que compromete já a substituição de gerações, toma proporções verdadeiramente perturbadoras se considerarmos um universo mais pequeno, como seja um distrito ou concelho.

Dou-vos como exemplo o Concelho de Guimarães, inserido no que se considerava uma das regiões mais jovens da Europa, e dos dados recolhidos para a elaboração da respectiva Carta Educativa. Neles podemos constatar uma queda acentuada dos 3556 nascimentos verificados em 1977, para apenas 1665 em 2005, ou seja, uma redução de 53% no espaço de uma geração…

Dá que pensar, não dá?