Educação, “asneiras” e castigos.

Qualquer educador lhe dirá que, face a comportamentos não desejáveis por parte das crianças, as devemos advertir, e até castigar, de forma proporcional à gravidade da “asneira” que ela acaba de fazer.
Qualquer pai lhe dirá que, apesar de conhecer as teorias de vários educadores, a sua aplicação não é fácil nem linear, surgido situações capazes de deixar qualquer pessoa totalmente desarmada.
Por isso, façamos o seguinte exercício:

Como reagir quando acontece isto:

1ª Situação:

Castigo:

  • Os estragos no sofá, televisão e cortinados serão pagos com as vossas mesadas, ficando estas penhoradas até aos 30 anos!
  • Agora, vou meter-vos uma vassoura nas costas e usar-vos como rolos para pintar as paredes!
  • Vão ser vocês lavar o chão com a vossa própria escova de dentes
2ª Situação:

Castigo:
  • Acabaram-se definitivamente os Power Rangers. Estão a ser uma má influência e essa pose amaricada é reflexo disso. Vão ser substituídos por documentários “Monster Garage” e jogos de hóquei no gelo!
  • Ficas uma semana a pão, água e suplementos vitamínicos (que eu não quero comprometer o teu desenvolvimento físico)!
  • Vais para o teu quarto e só sais de lá quando tiveres barba!
3ª Situação

Castigo:
  • Escrever, em papel, 500 vezes “não riscarei a cara do meu irmão”
  • Não vês o Noddy até chegares aos 15 anos!
  • Acabaram-se as saídas de triciclo. Queres sair, vais a pé!

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sexta-feira, março 30, 2007
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Ilha dos Amores, nova novela da TVI

Estreou ontem a nova novela da TVI, Ilha do Amores.

Como era de esperar a estação televisiva independente rebentou autênticamente com as audiências!
Quem quer que se sentasse à frente do televisor e sintonizasse a TVI era bombardeado, não com uma, nem duas, nem três, mas sim QUATRO telenovelas seguidas, numa injecção ininterrupta e indistinguível (para mim) de mais de 4 horas!!!

A inequívoca aposta da TVI na “produção nacional” (assim se chamam agora as telenovelas) é tão esmagadoramente contundente que põe em causa o carácter generalista da estação, para lhe dar o figurino de canal temático!

Não há concurso, não passam filmes, não passam séries, não há documentários, não há talk shows, não à debates nem entrevistas e mesmo o novíssimo reality show “A Bela e o Mestre” foi comprimido em 25 minutos que mais parecem um apêndice do Telejornal.

Transmitem apenas… “produção nacional”!

Começam pelas 6 da tarde, com 2 horas seguidas de “morangada”, interrompendo-se a emissão para se dar as notícias do dia e espreitar as belas e seus mestres, nunca gastando, ao todo, mais de uma hora e meia. Segue-se uma dose quádrupla de “Doce Fugitiva”, “Ilha dos Amores”, “Tempo de Viver” e “Tu e Eu” que só termina para lá da uma da madrugada!

Resultado, em 7 horas de emissão (das 6 da tarde à 1 da manhã) quase 6 são preenchidas com “produções nacionais”!

Rejubilem os fãs da TVI, pois este panorama irá manter-se toda a semana!
Para os outros, recomenda-se cautela, pois, como qualquer outro estupidifaciente, a “produção nacional”, para além de dependência, cria resistências no cérebro, não sendo aconselhável o consumo de grandes quantidades destes produtos por parte de quem não está habituado, sub perigo de overdose cerebral!

Talvez por isso eu passe tantas horas à frente do computador!

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terça-feira, março 27, 2007
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Tupperware

Quem é que não tem em casa uma prateleira cheia de tupperwares?


Pequenas caixas de plástico multiusos que encantam as mulheres e infernizam o juízo dos homens.
Elas compram-nos grandes e pequenos; compram-nos quadrados, rectangulares, ovais e circulares; compram-nos altos e baixos; compram-nos de todas as maneiras e feitios e quando nós pensamos que já temos em casa todos os tipos e modelos de tupperware do mundo e arredores…… compram mais alguns.

Adoram-nos porque podem ir ao micro-ondas, podem ir ao frigorífico, podem ir à arca, podem ir à máquina de lavar loiça, em suma… podem percorrer toda a cozinha!
Adoram-nos porque podem guardar arroz, massa, feijão, açúcar, farinha, seriais de pequeno-almoço… mas, no fim, só são usados para guardar restos de comida que comemos no dia seguinte.

- “Estes é que são jeitosos…, podem ir ao micro-ondas com a sua própria tampa porque têm um orifício em cima!”
- Ora não seria plausível, num tupperware normal, abrir a tampa e poisá-la ligeiramente inclinada!!! – digo eu!

- “Estes é que são jeitosos…, têm um orifício com válvula que permite criar vácuo no interior com esta bomba que se vende separadamente.”
- Para quê… Para poder comer comida ainda mais recessa?!?! É?


-“Estes é que são jeitosos…, podem arrumar-se assim, uns dentro dos outros, de tal forma que 10 ocupam o espaço de 1!”
- E quê… vais usá-los assim, uns dentro dos outros!? Quando chegares a casa, abrires a embalagem e os meteres todos a monte na prateleira, vão ocupar o espaço de 20!



A apetência das mulheres por tupperwares é tão conhecida que até os publicitários se aproveitam dela:
-“Vou levar estes iogurtes linha “Zero-e-Meio”; vêm dentro de um tupperware que é oferta. Vês! Pode ter-se os iogurtes sempre arrumados dentro do frigorífico!”
- Quê… ainda não tens plástico que chegue em casa, é?! Qual é a ideia? Ter sempre no frigorifico espaço reservado para 4 iogurtes?! Se fosse para 4 cervejas ainda ia, agora 4 iogurte…

Tupperwares…

Toda a gente tem em casa uma prateleira cheia de tupperwares!!!

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sexta-feira, março 23, 2007
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O centésimo sentido

Cinco sentidos… não me parece!

Não creio que o ser humano esteja restrito aos cinco sentidos animais comummente aceites. Somos serem muito mais sensoriais que isso. Por isso, e depois de pensar um pouco no tema, resolvi publicar esta lista de 20 sentidos, que gostaria de alargar até aos 100.


Alguém me ajuda… ?



Sentido da visão
Capacidade de, numa praia nudista, distinguir as gajas boas das outras, sem usar o sentido do tacto!

Sentido da audição
Capacidade de aperceber se algum animal insultou a nossa mãezinha, no meio de uma bancada de futebol em ebulição!

Sentido do olfacto
Capacidade de aperceber, a mais de 5 metros de distância, que o puto precisa de mudar a fralda.

Sentido do tacto
Capacidade de, no escuro, distinguir as gajas boas das outras, sem usar o sentido do olfacto.

Sentido do paladar
Capacidade que nos permite distinguir o vinho, champanhe e outros néctares de substâncias nocivas como a cerveja sem álcool e a água, no momento da sua ingestão.

6º sentido
Termo que aglomera todos os sentidos que não os 5 anteriores. Geralmente está conotado com a intuição (especialmente a feminina)!

Sentido cinestético
Percepção que temos do nosso corpo e da posição de todas as suas partes em relação a tudo quantos nos rodeia. Faça o teste: de olhos fechados estique os braços e depois tente tocar com a ponta do indicador no nariz!

Sentido de humor
Capacidade de retirar de uma mensagem ou situação um conteúdo subliminar que nos faz rir!

Sentido do equilíbrio
Capacidade de se manter de pé (em posição erecta) independentemente das circunstâncias físicas e da quantidade de álcool no sangue!

Sentido de orientação
Extremamente desenvolvido nos pombos correio, manifesta-se com regularidade nos homens e permite que estes saibam para onde ir, mesmo quando não sabem para onde vão. Não são conhecidas manifestações deste sentido nos indivíduos do sexo feminino!

Sentido inverso ou contrário
È o sentido dos que não têm o mesmo sentido que nós.

Sentido proibido
Sentido que, por determinação ministerial, não podemos ter!

Sentido obrigatório
Sentido que, por determinação ministerial, todos somos obrigados a ter!

Sentido de oportunidade
Capacidade de tirar o máximo proveito de uma dada conjuntura temporária. Extremamente desenvolvidos nos empresários de sucesso, pontas-de-lança e ladrões.

Sentido posicional
Capacidade de se colocar estrategicamente em relação a tudo quanto o rodeia. Geralmente associado ao sentido de oportunidade.

Sentido prático
Capacidade de fazer as coisas da forma mais simples e rápida.

Sentido da vida
Perder o sentido da vida implica que a vida segue sem sentido! Geralmente recupera-se esse sentido com a ajuda de um qualquer grupo de anónimos.

Sentido de responsabilidade
Capacidade de realizar as tarefas a que estamos obrigados, sem que os outros nos obriguem!

Sentido estrito
Sentido que só capta exactamente aquilo para que foi concebido!

Sentido lato
Sentido de largo espectro, que capta tudo o que nos rodeia!

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quinta-feira, março 22, 2007
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O “Parque de Campismo” da Costa da Caparica

“Ondas de quatro metros invadem parque de campismo da Caparica” – pode ler-se na edição de hoje do Jornal de Noticia.

Ontem, até “Marques Mendes visitou Costa de Caparica” para aproveitar toda a máquina mediática montada em volta do Parque de Campismo.

A verdade é que estou completa e absolutamente farto de ouvir falar do “Parque de Campismo” da Costa da Caparica.
Estou careca de ouvir noticiar que o INAG está a reconstruir o castelo de areia que protege o parque e que vai ser, seguramente, esta noite que o mar vai levar aquela barracada toda! Irra…!
Fonix… é um parque de campismo… não mora lá ninguém.

Um parque de campismo é um espaço que dispõe apenas de estruturas (sanitárias e outras) de apoio à ocupação temporária do local.Em princípio, as instalações (assim são chamadas as tendas, rolotes e auto-caravanas) não têm carácter permanente. São removíveis.

Então, porque é que os excelsos campistas não retiram as suas instalações para local seguro?!?!

Agora, quem vê as imagens aéreas diariamente transmitidas pela TVI apercebe-se que aquilo já pouco tem de parque de campismo. Mais parece um campo de concentração com barracões rectangulares, todos iguais, perfeitamente alinhados e apinhados uns contra os outros…


Era uma obra de caridade que o mar limpasse a costa de mais esse escarro que, se devidamente inspeccionado, ninguém vai admitir ter licenciado…

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quarta-feira, março 21, 2007
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Welcome to allgarve

O novo e arrojado “programa de valorização turística do Algarve”, que conta com três milhões dos nossos suados euros para animação e promoção, foi apresentado pelo Ministro Manuel Pinho na inauguração da feira "Algarve Convida", em Lisboa.
Este inovador programa pretende adequar a promoção turística da região ao público ao qual se destina.
A JooGaaDaa teve acesso, em primeira mão, a toda a campanha que passa a apresentar:



Destinado ao mercado inglês! Deve ler-se “ollgarve” e pretende chamar todos os ingleses ao Algarve (se couberem)!






Destinado ao mercado espanhol!
Deve ler-se “al algarve” e veicula, a “nuestro hermanos”, uma mensagem de movimento – vamos “ao Algarve”.






Destinado ao mercado russo!







Destinado ao mercado alemão!







Destinado ao mercado brasileiro!







Destinado ao mercado marroquino!







Destinado ao mercado portuense e norte de Portugal!








Destinado ao mercado austríaco!







Destinado ao mercado australiano!

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terça-feira, março 20, 2007
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Pa Bo Enten Me Pala Bas

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domingo, março 18, 2007
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O eufemismo, como ele é:



Vivemos num mundo de eufemismos e termos politicamente correctos. O nosso receio de ferir a susceptibilidade alheia é tanto que, por vezes, acabamos por esvaziar as nossas declarações de expressividade e, em certos momentos, de conteúdo.

Assim, deixamos de dizer gordo para dizer obeso e uma estaca, ou pau-de-virar-tripas, é agora esguio.

Os carecas são deficientes capilares, os paneleiros são homossexuais, os malucos são excêntricos, os bêbados são alcoólicos, os drogados são toxicodependentes e o desgraçado que dorme na rua é um enjeitado.

Os países pobres são países em vias de desenvolvimento e os seus habitantes são pessoas de escassos recursos.

O ladrão de boas famílias e cleptómano e o roubo de fundos públicos por políticos chama-se enriquecimento ilícito ou peculato.

Na escola, os burros passaram a ter dificuldades de aprendizagem, os mais inteligentes passaram a ser super dotados e aos que, por dificuldades económicas, têm de ir trabalhar a meio do ano lectivo chamamos abandono escolar.

O capitalismo é economia de mercado, o imperialismo é globalização e o despedimento indiscriminado é flexibilização do mercado de trabalho.

Os pretos são negros, os brancos são caucasianos e os ciganos passaram a ter etnia.

Os militares que morrem em combate são baixas, os civis são danos colaterais e as bombas são agora engenhos explosivos.

As pessoas deixaram de morrer de cancro passando a falecer vítimas de doença prolongada e quando se diz “doença repentina” deve ler-se enfarte de miocárdio.

As mulheres deixaram de fazer abortos e desmanchos para passarem a praticar interrupções voluntárias da gravidez.

Os condutores deixaram de conduzir bêbados e passaram a circular com uma taxa de álcool no sangue superior a 0,5g/l, enquanto os crimes que, nesse estado, praticam ao volante se chamam acidentes.

Eufemismos … como eles são!

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sexta-feira, março 16, 2007
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A Velhinha na Farmácia

Uma velhinha quase nos 90 anos, mas toda eléctrica, entra na farmácia:
- Vocês têm análgésicos?
- Temos sim senhora.
- Vocês têm remédio contra reumatismo?
- Temos sim senhora.
- Vocês têm preservativos lubrificados?
- Temos sim senhora.
- Vocês têm Viagra?
- Temos sim senhora.
- Vocês têm pomada anti-ruga?
- Temos sim senhora.
- Vocês têm gel para hemorróidas?
- Temos sim senhora.
- Vocês têm bicarbonato?
- Temos sim senhora.
- Vocês têm antidepressivos?
- Temos sim senhora.
- Vocês têm soníferos?
- Temos sim senhora.
- Vocês têm remédio para a memória?
- Temos sim senhora.
- Vocês têm fraldas para adultos?
- Temos sim senhooooora.
- Vocês têm...
- Minha senhora, por favor!!!!! Aqui é uma farmácia, nós temos isso tudo. Qual é o seu problema, afinal?
- É que vou casar com meu noivo, de 85 anos, no fim do mês, e nós gostaríamos de saber se podemos deixar a nossa lista de casamento aqui com vocês!

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quinta-feira, março 15, 2007
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Em defesa do sexo fraco!


Homens e mulheres são biologicamente diferentes.

Disso não há dúvidas nenhuma.
O problema surge quando essas diferenças fundamentam discriminações que acabam, invariavelmente, por prejudicar o sexo mais fraco. Pior ainda é quando essa discriminação toma a forma de LEI…
Aí, entro em estado de “soda cáustica”!

Com a aprovação da nova Lei de Bases da Segurança Social (Lei nº 4/2007 de 16 de Janeiro) o Governo introduziu na fórmula de cálculo das pensões um factor de sustentabilidade que resulta da relação entre a esperança média de vida num ano de referência (2006 por exemplo) e aquele que se vier a verificar-se no ano anterior ao do requerimento da pensão.
Segundo um estudo do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social com base em dados do EuroStat, a introdução deste factor de sustentabilidade permitirá, em 2050, conter em 17,9% o aumento espectável das pensões de reforma!


Até aqui, discordamos por unanimidade… penso eu!

O facto, científico e irrefutável, é que homens e mulheres, como seres biologicamente diferentes que são, têm esperanças médias de vida diferentes…


O homem, como um carro desportivo de alta performance, foi construído para altos desempenhos por curtos espaços de tempo, ao passo que a mulher, como um veículo comercial multifunções, está mais vocacionada para a versatilidade e durabilidade.


Dados do EuroStat indicam que no ano de 2005 a esperança média de vida à nascença de um homem português era de 74,4 anos, ao passo que duma mulher era de 81,2 anos (6,8 anos de diferença). Essa diferença mantêm-se nas previsões para 2050, com estimativas de 80,4 para os homens e 86,6 para as mulheres (diferença de 6,2 anos).

Assim, parece-me manifestamente injusto que o sexo menos resistente à implacável passagem do tempo, por força do estabelecimento de um critério único, veja a sua reforma reduzida ou adiada por influência da maior durabilidade do sexo feminino.

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quarta-feira, março 14, 2007
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Ninguém pára Mantorras…


Como retaliação à apreensão da carta angolana de Mantorras, foram já apreendidas 20 cartas portuguesas em Angola (ver mais). Segundo informações da Direcção Nacional de Viação e Trânsito (DNVT) de Angola as apreensões ocorreram em operações BOLEIA montadas um pouco por todo o país.

Segundo Inocente Grito, director da DNVT, trata-se de “uma acção de reciporco… reciproco... riprococidade pela medida aplicada contra ciadadões angolanos que conduzem em Portugal!”.

O Governo Português já recomendou a todos os detentores de carta de condução portuguesa que não dêem boleia a estranhos nas picadas angolanas, pois pode tratar-se de polícias fardados à paisana.

Rumores dos corredores da diplomacia externa portuguesa, dão eco de uma possível solução para o problema. Consta que o governo angolano e português se preparam para resolver a questão numa partida de “Magic The Gathering”…, daí os esforços de ambos os governos em juntar o máximo de cartas possível.
Alguns especialistas na matéria atribuem já o favoritismo a Portugal que, apesar de ter menos cartas, conquistou já a carta especial Mantorras:



Independentemente do resultado desta partida, uma coisa parece já evidente: o discurso politico da cooperação e entendimento entre países lusófonos é um bluff que ambos os governos perderam…

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terça-feira, março 13, 2007
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Igualdade de Sexos ...

Originalmente escrito para o blog “Trago de Mim”, recupero aqui um comentário feito numa discussão sobre a igualdade de sexos e que teve como mote um vídeo-clip sobre o fetiche das mulheres com sapatos:


Sapatos… ponto de toque sempre que se pretende zombar o sexo feminino, só comparável com o tampo da sanita para o sexo masculino. Mas, sexismos à parte (e não de parte, pois é um tema a que seguramente chegaremos) permita-me a dissertação:

Suponha que está na rua, esperando um transporte público e que, atrás de si, se encontra um grupo de rapazes.
Pelo passeio surge uma jovem esbelta, loira, olhos azuis…, estilo “spice girl”, equipada a rigor com um daqueles cintos largos que marcaram essa fase da moda juvenil. Toda a gente que está na fila olha mas, claro, um dos jovens não se contem e solta um – “És tão linda que só me apetece chorar….. é que era até fazer patanisca!”. Acto contínuo, a jovem volta-se, aplica um valente estalo na cara do rapaz e segue o seu caminho….
Resultado: o rapaz fica agarrado à face enquanto os seus colegas soltam risadinhas por entre os dentes. Ninguém se mexe e, provavelmente, todos pensam que foi bem dado. “Afinal ele fez por merecer e talvez assim aprenda a (para a próxima) ficar calado”, seria, certamente, o comentário dos presentes.

Virando isto do avesso:

Suponha que está na rua, esperando um transporte público e que, atrás de si, se encontra um grupo de raparigas.
Pelo passeio surge um jovem esbelto, loiro, olhos azuis…, estilo “David Beckham”, com aquele penteado à samurai século XXI que caracterizou o craque antes de ser patrocinado pela gillette. Toda a gente que está na fila olha mas, claro, uma das jovens não se contem e solta um – “Que fico pãozinho…. barrava-te com manteiga e comia-te bem quentinho!” Acto contínuo, o jovem volta-se, aplica um valente estalo na cara do rapariga e segue o seu caminho….
Resultado: a rapariga, de lágrima no olho, fica agarrada à face enquanto as suas colegas insultam violentamente o rapaz. Toda a gente se mexe, uns rodeando a miúda para ver se ela está bem, outros procurando deter o rapaz e chamar a atenção de algum agente da autoridade. “Bruto…, parvalhão…, onde já se viu…bater assim na rapariga sem motivo nenhum!”, seria, certamente, o comentário dos presentes.

Onde está, aqui, a igualdade entre sexo? Não está.
Porquê? Por causa da forma como fomos educados
!

Biologicamente os sexos são diferentes, disso não há duvida.
Presume-se contudo que essas diferenças biológicas acarretem predisposições para certos comportamentos, actividades e pontos de vista.
A educação, partindo de um tronco comum, potência essas supostas predisposições para que o individuo possa tirar o máximo de vantagens das suas capacidades.

O problema surge da aplicação destes conceitos gerais e abstractos a indivíduos concretos, cujas aptidões e predisposições podem não corresponder ao que geralmente se atribui ao seu sexo.
Não obstante, em situações como a anterior (e outras), mesmo o maior defensor da igualdade entre sexo, está à espera de um comportamento diferenciado que só pode ser fruto de uma educação diferenciada.

Assim, defendo uma solução híbrida, onde um tronco comum de dogmas globalmente aceites dá lugar a orientações diferenciadas, á medida que as ditas predisposições se vão manifestando (ou não).

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segunda-feira, março 12, 2007
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O Marido Perfeito

DEFINIÇÃO:
Segundo as mulheres, "MARIDO PERFEITO" é aquele que é atencioso; carinhoso; cuidadoso; fiel; põe a mesa; cozinha; lava a loiça; ajuda na limpeza da casa; resolve os pequenos problemas de bricolagem caseira; troca as fraldas e dá banho ao puto; leva o puto à escola; vai buscar o puto á escola; tem uma vida profissional, social e financeira estável; é bem sucedido; levanta sempre o tampo da sanita e baixa-o depois; não deixa roupa espalhada pela casa; faz a cama; põe a roupa a lavar na máquina; estende; passa a roupa a ferro e arruma no lugar; corta a relva; vai pôr o lixo; vai fazer as compras de super-mercado; tem uma higiene pessoal cuidada e bom aspecto físico.

TEOREMA:
O "MARIDO PERFEITO" reduz a esposa a "OBJECTO SEXUAL".

DEMONSTRAÇÃO:
Segundo a definição feminina de "marido perfeito" este é atencioso; carinhoso; cuidadoso; fiel [……] e tem bom aspecto físico.Nessas circunstâncias, coloca-se uma questão: – Porque razão é o sujeito casado? A resposta é simples:– Para fazer a única coisa que, na sua perfeição, não é capaz de fazer perfeitamente sozinho: SEXO…

COROLÁRIO:
As mulheres gostam de nós, não pelas nossas virtudes, mas pelos nossos defeitos.

DEMONSTRAÇÃO:
Propõe-se ao leitor como exercício.

OBSERVAÇÃO:
Não procuramos parceiros perfeitos nem iguais a nós.Procuramos antes alguém com defeitos complementares aos nossos. Por isso, aprendam a apreciar os defeitos dos outros pois são eles que vos tornam atraentes…

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sexta-feira, março 09, 2007
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Lançamento do Blog

Isto é um blog…
Toda a gente sabe o que é um blog…
Toda a gente sabe para que serve um blog…

Este é o meu blog.
Não vou estar aqui a divagar sobre o que se vai dizer ou comentar nele. Só espero que não se transforme num daqueles blogs “No Comment” onde o autor escreve todos os dias para o ciberespaço, sem que ninguém leia ou comente os seus posts.
Por isso, faço aqui uma promessa, ou seja aqui vai a minha primeira JooGaaDaa:

– Prometo comentar os blogs de toda a gente que comentar o meu blog.

Ps: Pode ser que assim a coisa não morra esta semana!

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sexta-feira, março 09, 2007
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Solução - Dois Mastros e um Cabo

Recordemos o Desafio

Entre dois mastros de 100 metros de altura estende-se um cabo com 30 metros de comprimento. O cabo não está esticado, ficando, no ponto mais baixo, a 85 metros do solo.
Qual é a distância entre os dois mastros?
Solução

Bem, a resposta a esta questão é clara como água e nem requer grande Matemática:

A distância entre os postes é zero!
Pois se o cabo, preso ao topo do poste com 100 metros, tem o seu ponto mais baixo a uma altura de 85 metros, significa que desceu 15 metros e seguidamente voltou a subir outros 15 metros.
Ora, a única forma de uma cabo com 30 metros descer 15 metros e depois subir mais 15 metros é se estiver DOBRADO A MEIO!, donde os POSTES TÊM DE ESTAR ENCOSTADOS UM AO OUTRO!

PS: A dificuldade deste desafio não reside na sua complexidade nem na necessidade de recorrer a elaborados esquemas mentais para sua resolução. A dificuldade está em afastarmo-nos da representação gráfica proposta. (É caso para dizer que ainda há situações em que umas quantas palavras valem mais que mil imagens!)
Apesar da simplicidade de resolução, tenho verificado que quanto maiores forem os conhecimentos matemáticos do indivíduo mais complicado se torna este desafio, pois mais ousadas são as “armas” utilizadas para o atacar.
Será que o mesmo se passou consigo?

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quinta-feira, março 01, 2007
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Solução - Balanças dos 8 aos 80

Recordemos o Desafio

Nível 8

Suponha-se perante um conjunto de 12 (doze) bolas de aspecto idêntico e indistinguíveis ao tacto.
Sabe-se que das doze bolas uma é ligeiramente MAIS PESADA que as restantes onze (tendo estas todas o mesmo peso).
O Desafio é, fazendo apenas 3 pesagens numa balança de pratos, descobrir qual é a bola mais pesada!


Nível 80

Suponhamos uma situação idêntica à anterior.
Temos 12 (doze) bolas com o mesmo aspecto, sendo que uma delas tem um PESO DIFERENTE das restantes, não se sabendo se é mais pesada ou mais leve!
O Desafio é, nas mesmas 3 pesagens numa balança de pratos, descobrir a bola com peso diferente identificando se é mais pesada ou mais leve que as restantes!


A Solução


Nível 8

Divida as bolas em 3 grupos

1º grupo = 1A, 1B, 1C, 1D
2º grupo = 2A, 2B, 2C, 2D
3º grupo = 3A, 3B, 3C, 3D

a) Pese os grupos 1 e 2.
b) Se houver equilíbrio, o grupo 3 contém a bola mais pesada
c) Então, pese (3A, 3B) com (3C, 3D)
d) Se pender para (3A, 3B), aí estará a bola mais pesada. Então pesar (3A) com (3B) para descobrir qual é.
e) Se em (c) pender para (3C, 3D), aí estará a bola mais pesada. Então pesar (3C) com (3D) para descobrir qual é.

f) Se em (a) a balança pender para o grupo 1, aí estará a bola mais pesada. Então, repetir os passos (c) a (e), desta feita com as bolas do grupo 1.

g) Se em (a) a balança pender para o grupo 2, aí estará a bola mais pesada. Então, repetir os passos (c) a (e), desta feita com as bolas do grupo 2.


Nível 80

Divida as bolas em 3 grupos

1º grupo = 1A, 1B, 1C, 1D
2º grupo = 2A, 2B, 2C, 2D
3º grupo = 3A, 3B, 3C, 3D

a) Pese os grupos 1 e 2.
b) Se houver equilíbrio, o grupo 3 contém a bola diferente.
c) Então, pese: (1A, 1B, 1C) com (3A, 3B, 3C).
d) Se houver equilíbrio, então a bola diferente será 3D.
e) Pese-a com qualquer bola do grupo 1 e descubra se ela é mais leve ou mais pesada que o restante.
f) No item (c), se a balança pender para o grupo 1 significa que há uma bola mais leve no grupo (3A, 3B, 3C).
g) Pese (3A) com (3B) e descubra qual é.
h) Mas, se a balança pender para o grupo (3A, 3B, 3C), então nesse grupo há uma esfera mais pesada.
i) Novamente, pese (3A) com (3B) e descubra qual é.

j) Pese os grupos 1 e 2.
k) Se houver desequilíbrio, o grupo 3 terá apenas bolas de pesos iguais.
l) Se a balança pendeu para o grupo 1, significa que ou há uma bola mais pesada nesse grupo ou há uma bola mais leve no grupo 2 (determinar o lado, 1 ou 2, é importante para a resolução do problema, mas não para o método de resolução; caso a balança pendesse para o grupo 2 as pesagens seriam as mesmas e as conclusões tiradas em conformidade).
m) Então, faça a pesagem:

(1A, 1B, 2A, 2B) com (2C, 3A, 3B, 3C)

n) Se houver equilíbrio, uma das bolas fora dessa pesagem (1C, 1D, 2D) será a diferente.
o) Pese (1C, 2D) / (3A, 3B).
p) Se houver equilíbrio, a bola 1D é diferente e mais pesada.
q) Se a balança pendeu para (1C, 2D), a bola 1C é a diferente e mais pesada. Se a balança pendeu para (3A, 3B) então a bola 2D é a diferente e mais leve.

r) No item (m), se a balança pender para o lado (2C, 3A, 3B, 3C), então uma das bolas 2A ou 2B é a mais leve.
s) Pese (2A) com (3A). Se houver equilíbrio, então 2B é a mais leve. Se a balança perder para 3A, então 2A será a mais leve.
t) No item (m), se a balança pender para o lado (1A, 1B, 2A, 2B), então uma das bolas 1A ou 1B será mais pesada ou a bola 2C será a mais leve.
u) Pese (1A, 2C) com (3A, 3B). Se houver equilíbrio, a bola 1B será a mais pesada. Se a balança pender para o lado (1A, 2C), a bola 1A será a mais pesada. E se a balança pender para o lado (3A, 3B), a bola 2C será a mais leve.

Facíl!

Agradecimentos: Ao anónimo pela redacção da solução do “Nível 80”.


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quinta-feira, março 01, 2007
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Solução – Os Interruptores

Recordemos o Desafio

Dentro de uma sala fechada está, sobre uma mesa, um candeeiro com um só lâmpada. Cá fora, junto à porta fechada, somos confrontados com 3 interruptores voltados para baixo. Sabendo de antemão que a luz está apagada e que apenas um dos interruptores a acende, pretende saber-se qual deles o faz, com as seguintes restrições:
  • Podemos mexer nos interruptores as vezes que for necessário mas, uma vez aberta a porta não mais podemos tocar-lhes.
  • A porta, que não tem buracos de qualquer espécie nem é feita de nenhum material transparente, não está fechada à chave e pode ser aberta. Contudo, uma vez aberta não poderemos voltar a fechar para conduzir novas experiências com os interruptores.
  • Somos livres de entrar na sala.

Resumindo: Devemos ser capazes de mexer nos interruptores, abrir a porta, observar o resultado e identificar o interruptor que acende a luz, sem ter de voltar a mexer nos interruptores.

A Solução

A solução para este desafio seria trivial caso tivesse-mos apenas 2 interruptores.
Porquê?
Porque facilmente estabeleceríamos uma relação biunívoca entre as posições dos interruptores e os estados das lâmpadas. Assim, interruptor para cima corresponderia a ligada e para baixo a desligada. Bastava abrir a porta e confirmar o resultado (se estivesse ligada seria o primeiro, caso contrário seria o segundo)!

Para sermos capazes de resolver o problema com 3 interruptores teremos, obrigatoriamente, de identificar 3 estados da lâmpada. Como? Pela temperatura, por exemplo! Uma lâmpada ligada, para além de luz, produz calor, assim:

1 – Ligar o primeiro interruptor durante alguns minutos!

2 – Desligar o primeiro e ligar o segundo interruptor!

3 – Não tocar no terceiro interruptor!

Agora basta entrar na sala, aproximar-nos da lâmpada (podemos até pôr-lhe a mão pois o candeeiro está em cima de uma mesa) e verificar os resultados:

1 – Se a lâmpada estiver desligada e quente, significa que esteve ligada durante alguns minutos, logo interruptor 1.

2 – Caso esteja ligada, é o interruptor 2, pois é o único que está para cima!

3 – Caso esteja desligada e fria, significa que ainda não foi ligada, logo interruptor 3 (o único que não foi ligado)!


Fácil!


Posted by JooGoo
quinta-feira, março 01, 2007
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